O mundo da música é imenso. Todos os dias, surgem novos artistas, novas bandas, novas canções, novas tendências. Mas ao contrário do que o comum mortal pensa, o efeito novidade não aparece facilmente, com um simples estalar de dedos. Há que saber afastar a imagem do cantor que se quer lançar como novidade daqueles que já habitam o universo musical desde os seus primórdios. Quebrar com os cânones tradicionais! Se tal procedimento não for efectuado correctamente, poderá mesmo acontecer algo deste género:

Pois é... Marco Paulo tem um clone. E não me estou a referir a Michael Knight, o Justiceiro da série televisiva homónima! E reparem no nome do albúm de Mário!
"Dois amores, também eu tenho". Mais clone que isto só mesmo Quim Barreiros e Saddam Hussein! Mas surge uma dúvida... quem está a clonar quem? Será que Mário é o predecessor de Marco Paulo, mas devido a algum infortúnio cósmico, não teve tanto sucesso quanto o rei da Pop Portuguesa? Nasce um novo mistério.
Mas há mais..

De um lado temos Beto, o Michael Bolton deste cantinho à beira-mar plantado. Do outro, Wanderley Andrade, auto-proclamado "o cantor mais exótico do Brasil". Para um leigo na matéria, a tarefa hercúlea de distinguir estes cantores só se torna possivel recorrendo a impressões digitais e fichas de identificação dentária de ambos. Serão ambos membros da seita "Cabeludos Convertidos", da qual Michael Bolton é o Guru? Não sei. Mas lá que dava um bom telefilme, até que era capaz disso.
E isto não fica por aqui!

Quem diria? Até os Village People possuem a sua alma-gémea, os Orleans! Desenganem-se todos aqueles que pensavam que o filão das bandas compostas por homens que sentem atracção carnal por outros homens se limitava aos autores de "YMCA". Não, os Orleans vieram trazer o fim do monopólio ao panorama musical gay. E olhem para eles, tão felizes que parecem. Agora só lhes falta arranjar um bom cabeleireiro.
Conhecem mais casos de clones musicais? Não hesitem em contribuir, novas teorias serão muito bem vindas!