O PS vive dias agitados. O processo de escolha de um candidato às Presidenciais capaz de rivalizar com a mais que eminente candidatura de Cavaco Silva foi finalmente concluído. Neste caso, o processo de escolha de candidato resume-se a Jorge Coelho e António Costa a implorarem ao velho Bochechas que volte à acção. Tenho que admitir que discordo desta decisão. Manuel Alegre, após ter sido candidato de fachada (Sócrates já era vencedor mesmo antes de haver votação, digo eu) nas eleições para secretário-geral do PS, foi esquecido. O deputado poeta merecia um pouco mais de consideração do seu partido e principalmente do seu companheiro de armas Mário Soares. E já nem estou a falar do factor idade! 81 anos? Mas alguém está a imaginar o homem em campanha intensa pelo país fora durante três semanas? E se tem de andar à batatada na Marinha Grande outra vez? Dá com o andarilho no agressor? Não tenho fé em entregar a condução do país a alguém que tem de se levantar 7 ou 8 vezes por noite para ir à casa de banho. Ou que eventualmente use fraldas. Ou ambas.
Mas não culpo o Soares sénior, culpo o Soares júnior. Após estes indicios de desvios comportamentais, o antigo presidente da câmara de Lisboa podia ter metido o pai num lar de idosos, como qualquer tipico Português.
Mas enfim, os barões socialistas encontraram o seu candidato ideal e Soares vislumbra nova hipótese de tacho.
Tal como dizia Cristo, momentos antes de saber o que sente um ginasta na modalidade de argolas, a César o que é de César.
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