Portugal.
País de brandos costumes e do maior assador de castanhas do mundo.
Terra de seculares tradições. Fado. Futebol. Iscas com elas e pataniscas de bacalhau.
E rotundas.
Há duas coisas na vida que me custam realmente a entender:
- o porquê de Camacho insistir no Di Maria na ala direita quando está mais que visto que o homem só tem pé direito para sair do autocarro.
- a fixação dos autarcas em construir rotundas.
E dizem vocês, "Epá, ò Inútil, o gajo joga na direita porque assim pode flectir para o centro do terreno". Tudo bem.
E as rotundas?
É impossível andar 200 mts numa estrada nacional sem esbarrar numa rotunda. Ora vazia, ora com canteiros, ora com repuxos, ora com letreiros luminosos dando as boas vindas à freguesia de Boavista dos Pinheiros.
E porquê esta obsessão? É alguma lei autárquica? Motivos ornamentais? Não faço ideia. Não há de ser certamente para facilitar o fluxo do trânsito na zona, porque ainda está para nascer o português que saiba conduzir bem dentro de uma rotunda.
Acredito que, daqui a uns séculos valentes, as gerações vindouras irão olhar para as rotundas da mesma maneira que nós olhamos para Stonehenge.
Quem deixou este legado? Qual seria o seu propósito?
E acredito ainda mais piamente que os estudiosos da altura chegarão à mesma conclusão que eu: que as rotundas são umas merdas sem utilidade nenhuma.
Talvez só mesmo para os bate-chapas.
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8 comentários
De mik@ a 27.12.2007 às 18:04
looool isso é um abuso!