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Uma das minhas falhas enquanto pessoa é não dominar a arte de saber transmitir notícias desagradáveis.
Palavra de honra que já tentei aperfeiçoar esta lacuna, mas sempre que consigo tapar o buraco de um lado, acabo por destapar de outro, pelo que tem sido um processo de aprendizagem constante, a incessante procura pela abordagem perfeita.
No decurso dessa jornada de descoberta, acabei por encontrar e conseguir definir três abordagens distintas.
1) A abordagem directa
Ele - Tudo bem?
Ela - Tudo!
Ele - Sabes que mais? Atropelaram o teu cão, o Pantufa.
Prós: Alivia rapidamente a pressão posta no mensageiro.
Contras: Convém saber técnicas de reanimação e ter um copo de água com açúcar à mão.
2) A abordagem hipotética
Ele - Como é que ficarias se alguém atropelasse o Pantufa ?
Ela - Desolada, porquê?
Ele - Porque atropelaram o Pantufa.
Prós: Inconscientemente, prepara-se o receptor da má notícia para o pior.
Contras: Ninguém vai livrar o mensageiro da reputação de bestinha atrasada mental.
3) A abordagem relativista
Ele - Atropelaram o teu pai e o Pantufa.
Ela - Meu Deus!!
Ele - Estava a brincar, foi mesmo só o Pantufa.
Prós: A carga negativa da má notícia é reduzida e fica uma certa nuance humorística no ar com aquele punchline final.
Contras: Da mesma maneira que o negativismo da situação decresce, aumenta o risco do mensageiro ser sovado no final.
Todas funcionais, mas todas elas com defeitos.
Talvez não haja uma forma perfeita de dar más notícias, por estas serem a imperfeição em si.
Ou talvez a melhor forma seja mesmo a minha. Passar o cargo de mensageiro a outro infeliz qualquer.
E ele que se desemerde.
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