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Os antagonistas

por Inútil, em 28.10.08

Fora os posts pró-Glorioso e depreciativos de outras instituições futebolísticas, há neste estaminé dois textos em particular causadores de algum reflexo de asco por parte da malta leitora. 

Um fala sobre semi-seitas religiosas e outro sobre maluquinhos que se barram com mostarda e posam em tangas coloridas. Principalmente este último, que, apesar de publicado há mais de um ano, continua a suscitar a revolta entre os consumidores de hormonas e esteróides que entretanto cá vieram dar. O que é que isto quer dizer? Basicamente que os anabolizantes não só fazem um gajo parecer um ferrero rocher em ponto gigante como ainda o tornam num chato do caraças. Não deixa de ser uma pena que o crescimento destas criaturas só seja evidente a nível físico, porque atendendo aos comentários do pessoal revoltado, parece que o alfabetismo dos mesmos regride. Ironias do destino.

Quanto aos aspirantes a Torquemada, esses ainda os consigo compreender. Padecem da mesma falta de humor e cegueira ideológica que orienta a organização por eles tão veementemente defendida. É essa abertura de espírito que eu sempre apreciei nesta malta mais fanática. Autos de fé, tudo bem, é uma ideia razoável. Agora fazer pouco do Exército de Salvação, alto lá e pára o baile.

Sinceramente, o que mais me desilude no meio disto tudo é a fraca proporção de comentários ofensivos de natureza Portista ou Sportinguista em relação aos amigos acima referidos. Esperava mais de vocês, a sério.

Apesar de já ter apagado um ou outro comentário mais exacerbado (para os culturistas, exagerado) nos dois textos em questão, ainda estou longe da ideia de meter aprovação prévia aos comentários. Comentem à vontade. A sério. Os vossos disparates são o sal e a pimenta deste bife que é o meu blog.

Aliás, até proponho mais: porque não uma acção concertada das duas franjas indignadas? Não sei quanto a vocês, mas pessoalmente, adorava ler comentários ofensivos vindos de um grupo como os Culturistas da Salvação. Ou do Exército dos Esteróides.

Se bem que o que fazia realmente sentido era encontrar Salvação para os culturistas.

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publicado às 17:34


Coisas a dois

por Inútil, em 28.10.08

Há coisas que são verdadeiramente românticas quando feitas a dois.

Outras já não.

 

 

Esta é uma delas.

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publicado às 01:32

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publicado às 17:11


As maravilhas da era moderna

por Inútil, em 25.10.08
Nunca tinha publicado nada através do telemóvel. Mas o Leixões acabou de despachar o Porto como quem limpa o cu a meninos e sinto que esse é um assunto realmente digno para a inauguração de tal processo de publicação. E pronto, era mesmo só para dizer isso.

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publicado às 23:08


Uma questão de decoro social

por Inútil, em 17.10.08

Em caso de morte de alguém próximo de um conhecido nosso e o funeral calhar no dia de aniversário deste último, qual é a frase cliché que deverá ser usada na altura?

"Os meus pêsames" ou "Parabéns"? Qual destas fica melhor e qual deverá ser negligenciada?

Não sei. Mas a verdade é que neste cenário ficam em vantagem as pessoas de memória fraquinha, que facilmente poderão conjugar as duas ("lamento, mas esqueci-me da prenda").

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publicado às 01:18


E ainda por cima fazem-no mal

por Inútil, em 15.10.08

  Mercenário: adj. e s. m. | s. m.

 

do Lat.  mercenariu

adj. e s. m.,

 

 

que ou aquele que trabalha por interesse, por soldo, paga ou estipêndio.

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publicado às 23:28


Eu hoje até me queria deitar cedo

por Inútil, em 15.10.08

Mas entretanto descobri isto e só parei depois de tudo lido. Dêem lá um salto e deliciem-se também.

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publicado às 04:04


Uma questão de imaturidade X

por Inútil, em 03.10.08

Ele – Gaita, que aquela mulher é realmente teimosa como os cornos.

Ela – Então?

Ele – Opá, peguei-me noutra discussão com ela. É boa pessoa mas é o tipo de criatura que se metesse na cabeça que a terra não é redonda, ninguém a iria conseguir chamar à razão.

Ela – Não há nada de mal num bocadinho de teimosia.

Ele – Aquilo não é teimosia, é mesmo pancada.

Ela – Olha que tu também não podes falar muito…

Ele – Eu? Porquê?

Ela – Também és teimoso como uma mula quando te dá para isso.

Ele – Deves ter muita razão de queixa.

Ela – Tenho. Razões de queixa e dores de cabeça.

Ele – Logo eu? Um moço tão simpático e afável? Bom… posso ser um bocadinho casmurro de vez em quando mas obsessivo, jamais!

Ela – É jamais, é… deves ter sido sheik das arábias noutra vida qualquer…

Ele – O que é que isso quer dizer?

Ela – Pensa. Tens neurónios suficientes para isso, vais ver que chegas lá.

Ele – Hum… não me parece. Explica lá essa.

Ela – Era uma piada, deixa estar.

Ele – Agora? Agora é tarde, explica-me lá isso.

Ela – Não me apetece.

Ele – Como assim não te apetece? Ao menos uma pista.

Ela – Epá, não, deixa estar.

Ele – A ajuda do público! Vá lá, José Carlos Malato!

Ela – Esquece, não tem importância e agora também já não tem sentido.

Ele – Ok. Então ao menos uma razão válida para não me elucidares.

Ela – Irra! Não me apetece é uma razão válida.

Ele – Não, não é! E não me digas para esquecer porque a frase em questão não só tinha um sentido qualquer como era propositadamente dirigido a mim.

Ela - E ainda dizes que não és teimoso… Encara isto como uma experiência pedagógica. Afinal de contas, não tens sempre que saber tudo.

Ele – Mas isto é o quê, um sketch dos Monty Python? Não podes atirar coisas dessas ao calhas e esperar que eu fique impávido a vê-las passar sem as perceber! Vocês, mulheres, estão sempre a refilar que o nosso mal é a falta de comunicação, mas olha que este número passa dos limites do razoável.

Ela – Epá, já perdeu a importância, esquece isso, não remoas mais!

Ele – Já pensaste que se fosse eu a ter a tua conversa não só me chamarias todos os nomes possíveis e imaginários como ainda me aconselharias acompanhamento terapêutico?

Ela – Não é que não precises…

Ele – Oh que gaita! Raio de mania feminina essa de cagar postas de pescada desconexas e esperar que a gente perceba tudo. Só quando inventarem um dicionário Mulher-Português, pôrra!

Ela – Que exagero…

Ele – Exagero nada! Se fosses empreiteira, atiravas um tijolo para a fundação e esperavas que a casa se construísse sozinha, não?

Ela – O que é que isso quer dizer?

Ele – Olha… não me apetece explicar, deixa para lá.

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publicado às 14:16


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