Foi levado a cabo, há relativamente pouco tempo, nos Estados Unidos um estudo para determinar qual a personagem de ficção televisiva mais conhecida pelo público.
E o público escolheu Homer Simpson.
Se um estudo destes fosse feito em Portugal, o meu voto iria sem dúvida para Alberto João Jardim. Ainda hoje mantenho a crença que Alberto João Jardim é uma personagem ficticia criada pelos brincalhões da RTP Madeira. Sempre que vejo nos noticiários declarações do dito folião insular, fico com a ideia que estou a ver uma
sitcom.
Jardim sempre foi proficuo em declarações peregrinas, sendo que a última é uma das ideias mais imbecis na história das ideias imbecis de Portugal, acabar com as comemorações do 25 de Abril na Madeira.
E porquê?
Porque "não é oportuno", de acordo com Jaime Ramos (aquele que 10 anos antes de ir para o poder andava de jerico a vender sifões de retretes).
Faz sentido.
O colectivo do PSD da Madeira tem alergia à democracia, logo não é oportuno comemorar a revolução que implantou a dita no país.
Afinal de contas, estamos a falar do homem que antes das eleições autárquicas andou a advertir as populações de que não sairía dinheiro do orçamento da região para apoiar projectos municipais propostos por qualquer câmara ganha pela oposição, pois isso seria, nas palavras do mesmo, "uma facada nas suas costas e constituiria um suicídio colectivo".
Falamos do colectivo que aplaude de pé as declarações do Presidente do Governo Regional sobre os "bastardos, para não dizer filhos da puta", que na comunicação social do continente levantaram dúvidas sobre o acumular dos 4.124,07 euros da sua pensão de reforma de função pública com o seu vencimento de Presidente de Governo Regional.
É um fartote.
Não sei se se lembram, mas o feriado da Revolução chegou a ser marcado como feriado móvel no calendário politico da Madeira, de modo que durante alguns anos foi comemorado a 26 de Abril.
Já no ano passado, o deputado do PSD Coito Pita (nome muito pitoresco, talvez só comparável ao do antigo futebolista Mamadu Bóbó), criou polémica ao atirar para o chão um cravo vermelho deixado na tribuna pelo socialista que o antecedeu no discurso.
Alberto João Jardim disse há dias que "o 25 de Abril merece outra dignidade que não aquela cagada".
Referia-se ao cravo deixado na tribuna.
Em todo o caso, tenho que lhe tirar o chapéu, pois é o único politico Português que se deixa fotografar em cuecas.