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Homens e mulheres são criaturas diferentes.
Especialmente no que toca a comprar roupa.
Um homem quando sai com o objectivo de comprar um par de calças, chega a casa com um par de calças.
Uma mulher quando vai ver de um par de calças, tem de trazer também um top. E um par de sapatos que combine. Ah, e uma malinha, já agora, só mesmo para completar o conjunto.
No fundo, um homem às compras é uma espécie de Jack Bauer.
Tem um missão para cumprir e um curto espaço de tempo para a realizar. Fica totalmente concentrado na tarefa que tem entre mãos, sem nunca se preocupar com alvos secundários.
Já uma mulher ligada em modo "compras" faz mais lembrar o Rambo.
Ao fim e ao cabo, veste a pele do herói solitário, que se embrenha em regiões inóspitas e terrenos perigosos, com o nobre intuito de libertar uma camisola. Mas como pelo caminho encontra inúmeras peças de roupa refugiadas, vitimas do regime tirano do dono da loja, sente a necessidade de as salvar todas e de lhes conceder asilo politico no fundo do seu armário.
Esta metáfora do Rambo ainda se acentua mais num contexto de saldos. Aí, a zona de combate é invadida por centenas de mercenárias, sedentas de sangue, numa fúria desmesurada para resgatar têxteis. É uma sangria desatada. Arma-se um pé de guerra de tal tamanho que faz o Darfur parecer o sítio do pica-pau amarelo.
Obviamente, devem haver excepções à regra. Mas a verdade é que não conheço nenhuma. Apesar de já ter discutido esta paranóia inúmeras vezes com amigas minhas, ainda não consegui compreender muito bem todo esse protocolo.
E dizem-me vocês, "Epá, ò Inútil, aquilo não é paranóia coisa nenhuma".
Tá bem, talvez não seja. Mas ainda assim, não deixa de ser estranho. Quase tão estranho como aquele outro ritual, de abrir os dois armários repletos de indumentárias que têm no quarto e exclamar "Ah... não tenho nada para vestir!", com um ar ainda mais desamparado que o de um órfão na manhã de Natal.
Não percebo. É isso e o facto do Luís Filipe continuar a ser titular no Glorioso.
Mas isso sou eu.
Pelo seu artigo logo se vê que o amigo não conhece...
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