I - O buraco negro
A versão quotidiana desta raridade encontra correspondência em tudo o que é repartições de finanças.
Tal como o fenómeno espacial, as repartições de finanças são algo do qual não há fuga possível, sítios que absorvem a vida e a luz, locais onde o tempo perde sentido.
Naquelas filas, os minutos duram horas e as horas parecem dias.
Entrar nesses escaninhos é entrar noutra dimensão.
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9 comentários
De Inútil a 26.10.2007 às 01:10
Também, também... é mais complexo que isso.
De Pearl a 25.10.2007 às 07:50
O truque das pulgas?? como é esse??? Não me digas que começas a coçar-te em todo o lado e in cessantemente?
De Inútil a 24.10.2007 às 02:14
Aha, mas o truque do tubercoloso é mais polivalente. Também tenho outro para arranjar espaço no metro, chamo-lhe o truque das pulgas.
De Pearl a 23.10.2007 às 17:38
LOL
Curti do teu truque...
Mas o meu é bem mais simples: prerrogativa de advogado em exercicio de funções... tem direito a prioridade em instituições públicas (tipo finanças)!!! ;)
De Inútil a 23.10.2007 às 00:21
Eu sei... mas há que ser inventivo! E o bom do truque do tubercoloso é que resulta em tudo o que é filas grandes, seja à entradas de concertos ou na bicha do talho.
De Sooty And Aive a 22.10.2007 às 23:58
Ai que batoteiro!!!
De Inútil a 22.10.2007 às 23:27
Evito ao máximo pôr o pé em qualquer lugarejo desses, mas quando tem mesmo que ser, faço sempre o número do tubercoloso. Desato a tossir como se estivesse prestes a tossir um pulmão e, como que por magia, há sempre alguém que sai da minha frente na fila e cede a vez.
De Sooty And Aive a 22.10.2007 às 23:00
Tudo o que é administração pública, ataco da seguinte forma: levando muita música e os livros que não consigo terminar de ler no dia-a-dia...
E, quando chamam o meu número, faço a mesma carantonha sem pachorra que o funcionário do outro lado do balcão ;)
De medusasss a 22.10.2007 às 10:44
Por essa ordem de ideias... qualquer dia as repartições de finanças vão-se transformar em super-novas... talvez através do fenómeno social que é o atentado bombista! Tanta gente e toda tão infeliz... e ainda pagam impostos ao Estado Laico (logo satânico)! Já imagino as nossas repartições de finanças, quais bolas de fogo, a iluminar os céus das cidades, como se fosse Natal...